quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Enquanto isso, no tênis...

Definitivamente, 2008 não está sendo um bom ano para Roger Federer. O tenista começou o ano como número 1 do ranking da ATP com uma larga vantagem sobre o número 2, mas com uma queda de rendimento visível, o suíço já perdeu o posto de melhor tenista da atualidade para Rafael Nadal.

Após as derrotas mais comentadas, como a de Roland-Garros e a de Winbledon, Federer alegou estar se poupando para a conquista do ouro olímpico. E parecia, mesmo que o suíço tinha se dedicado a tal objetivo, uma vez que, ele fez boas partidas até as quartas de final, quando tinha como adversário, o norte-americano, James Blake.

Com um retrospecto de oito jogos contra Blake e oito vitórias, Federer parecia estar se encaminhando para a semifinal. Porém, não contava com um excelente jogo do americano. Blake estava disposto a ganhar sua primeira partida contra o suíço, e investiu em ataques do lado esquerdo de Federer, que notavelmente, não conseguia atacar, e tentava, sem resultados, transferir tais ataques para seu lado direito, para salvar o primeiro set. Blake, porém, estava agressivo, na medida certa, e errando pouco, fatos que contribuíram para fechar o set em 6x4.

A derrota no primeiro set parecia ter abalado Federer, que começou perdendo por 3x0, até que conseguiu uma quebra e empatou o jogo em 3x3, permanecendo empatado até o tie-break. No game de desempate, Blake combinou uma seqüência de bons saques que forçaram Federer ao erro, selando o game em 7x2.

Blake vai a semifinal enfrentar Fernando González, deixando pelo caminho, um Federer desconsolado com a derrota, e cada vez mais longe da tão sonhada medalha dourada, que agora só lhe é possível nas duplas.

A outra semifinal será formada por Rafael Nadal e Novak Djokovic, números um e três do mundo. O sérvio vem com a vantagem de ter ganhado o último confronto contra o espanhol, em Toronto. Mas Nadal vai contar com o cansaço do adversário que teve trabalho para ganhar do francês Gael Monfils, além de querer se afirmar como o número um do mundo.

No maior evento esportivo do planeta, nada melhor do que um clássico, logo na semifinal. Talvez com uma das maiores zebras de todos os jogos olímpicos, o torneio de tênis está longe de já estar definido.

Um comentário:

João Paulo Di Medeiros disse...

É isso aí doutora Luciana !!!